A cultura feudal foi caracterizada por uma visão do homem voltada para Deus e para a vida, após a morte na Terra. Esse tipo de visão de mundo, em que Deus é considerado o centro do Universo, chama-se teocentrismo.
A Igreja consegui sobreviver às invasões germânicas e logo depois iniciou o processo da conversão dos bárbaros. Com isso, transformou-se na mais poderosa e influente instituição do sistema feudal, sendo a principal divulgadora da cultura teocêntrica. Todas as relações típicas do feudalismo foram justificadas e legitimadas pelo teocentrismo.
A moral religiosa condenava o comércio, o lucro e a usura (empréstimo com cobrança de juros). As artes, as letras, as ciências e a filosofia eram determinadas pela visão religiosa divulgada pela Igreja.
É um blog que caracteriza a época medieval destacando o contexto de cultura , política , sociedade e economia .
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Religião
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
As revoltas dos jacqueries
Após a Peste Negra, a população européia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.
Política Medieval
Na Idade Média o sistema político era o de vassalagem e suserania . O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano . O vassalo oferece ao suserano fidelidade e trabalho e em troca recebe um luga no sistema de produção . As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões da Europa . Os poderes jurídicos , econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feldais donos dos feldos .
O cotidiano medieval
Antes do nascer do Sol o Homem começava o seu dia. Fazia o sinal da cruz e rezava uma oração. Lavava o rosto e as mãos e se vestia.Se pudesse, antes de iniciar o trabalho, assistia a uma Missa na Igreja.
Sua primeira refeição geralmente era feita por volta das 6 horas da manhã depois da Missa.O trabalho se relacionava com o campo (camponeses), com oficinas (artesões) ou com vendas (mercadores). No caso dos Senhores eles saíam para a caça e seus filhos exercitam-se com armas e com a cavalgar.
O almoço era perto do meio-dia e, após o almoço costumavam fazer uma breve pausa para a sesta ou para conversarem.
No final do dia, já com o cair da noite, retornavam para casa, jantavam e se reunião para conversarem ou se ocuparem com os serviços domésticos.
A iluminação era com vela de sebo ou com o clarão do fogo da lareira. Antes de dormir cuidavam para apagar todo fogo pois as casas eram quase todas de madeira.
No século XIII algumas residências de Senhores passaram a ser construídas com pedra. No térreo ficavam os porões e depósitos ou adegas. No andar superior ficavam o salão principal e outras acomodações.Só as famílias mais ricas tinham um quarto para o casal.Os camponeses moravam em pequenas casas de um cômodo, enfileiradas ao longo da rua. Eram feitas de madeira ou barro e tinham o chão de terra batida.
Na maior parte das casas havia um quarto comum onde todos dormiam. Uma cama servia para pelo menos duas pessoas, mas não raro para cinco ou seis!
Os colchões eram feitos de montes de palha. Um colchão de penas era considerado um luxo.
As camas e as mesas eram formadas por tábuas apoiadas sobre cavaletes.
Até o final do século XIV não havia armários e as roupas eram guardadas em caixotes.Nas casas mais humides não haviam cadeiras e as pessoas sentavam-se sobre palha. Mesmo nas casas mais ricas os montes de palha eram cobertos por belos tecidos.Eles próprios faziam seus tecidos, roupas e vasilhas. Se não podiam produzir trocavam com quem produzia.A vida dos camponeses não era fácil pois, além do trabalho, estavam sujeitos a pagar pesados impostos e taxas ao seu Senhor.
O declive do sistema feudal
Com o resurgimento das cidades e do comércio os camponeses passaram a vender seus produtos e a conseguir dinheiro podendo comprar sua liberdade.
Outros fugiram para as cidades em busca de melhores condições de vida.
O aparecimento de monarquias nacionais (França e Inglaterra) também foi um fator decisivo pois os reis diminuíram o poder dos nobres
Outros fugiram para as cidades em busca de melhores condições de vida.
O aparecimento de monarquias nacionais (França e Inglaterra) também foi um fator decisivo pois os reis diminuíram o poder dos nobres
O feudo na idade medieval
O FEUDO
Era o domínio do Senhor feudal.
Cada feudo compreendia uma ou mais aldeias, as terras cultivadas pelos camponeses, as florestas e as pastagens comuns, a terra pertencente à Igreja paroquial e a casa paroquial que ficava na melhr terra cultivável.Pastos, prados e bosques eram usados em comum.A terra arável era dividida em duas: uma, em geral, a terça parte do todo, pertencia ao Senhor: a outra parte ficava em poder dos camponeses.
Nos campos de feudos plantavam-se cereais (cevada, trigo, centeio e aveia, favas ervilhas e videiras).Eram usados arados, enxada, pá, foice, grade e podão como utensílios.Criavam-se carneiros para o fornecimento de lã, bovinos para o fornecimento de leite e cavalos para o transporte e a guerra.
O poder temporal da igreja na idade media
Além da autoridade religiosa, o papa contava também com o poder temporal da Igreja, isto é, o poder advindo da riqueza que acumulara com as grandes doações de terras feitas pelos fiéis em troca da possível recompensa do céu.
Calcula-se que a Igreja Católica tenha chegado a controlar um terço das terras cultiváveis da Europa Ocidental. Era, portanto, uma grande "senhora feudal" numa época em que a terra constituía a base de riqueza da sociedade.
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